CARAVANA DA ANISTIA NO JULGAMENTO DOS FILHOS DE ANISTIADOS POLÍTICOS EM SÃO PAULO 04/04/2014
Acimar é uma entidade que existe há quase 30 anos. A entidade luta junto à Comissão de Anistia pela Anistia de pessoas que foram perseguidas politicamente no Golpe Militar de 1964. A Acimar está localizada no Estado de São Paulo, porém tem associados em todo o Brasil... Estamos localizados no Edifício mais alto de São Paulo, o Mirante do Vale, ao lado do Metrô São Bento e Viaduto Santa Efigênia.
segunda-feira, 14 de abril de 2014
terça-feira, 8 de abril de 2014
Mesa de abertura do evento: Amelinha Teles (comissão de familiares de mortos e desaparecidos / Comissão Rubens Paiva), Adriano Diogo, presidente da Comissão Estadual da Verdade, e o professor Paulo Cunha (Unesp / CNV). Foto: Marcelo Oliveira / ASCOM - CNV — em ALESP - Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
Ditadura vitimou 27 militares que não aderiram ao golpe de 64
- Outros dez civis de origem militar foram mortos, diz Comissão Nacional da Verdade, para quem a perseguição atingiu até 7,5 mil pessoas das Forças Armadas
Tópicos da matéria:
SÃO PAULO - Vinte e sete militares da ativa e outros dez civis de origem militar foram assassinados por não aderirem ao golpe que derrubou o presidente João Goulart em abril de 1964. Segundo levantamento da Comissão Nacional da Verdade (CNV), entre 6.500 e 7.500 integrantes das Forças Armadas e das Polícias Militares foram perseguidos, presos, torturados ou cassados durante a ditadura.
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, em audiência pública da Comissão Estadual da Verdade com a CNV, na Assembleia Legislativa de São Paulo. A audiência contou com o depoimento de militares reformados que foram perseguidos durante a ditadura. Na abertura, foi feita uma homenagem ao tenente-coronel da Aeronáutica Alfeu de Alcântara Monteiro, uma das primeiras vítimas do regime, assassinado em 4 de abril de 1964, na base aérea de Canoas (RS), por não aderir ao golpe.
Para o pesquisador da Unesp Paulo Cunha, que coordena as pesquisas sobre a perseguição aos militares da CNV, os membros das Forças Armadas e das polícias foram a categoria mais perseguida durante o regime. Segundo ele, o número de mortos ainda está sendo apurado e, até dezembro, a comissão deverá apresentar o levantamento final sobre o tema. Para ele, há dois momentos do regime militar em que houve maior perseguição a militares, logo em 1964 e depois, no final da ditadura, nos anos 80.
— Há um grande número de militares, principalmente praças, que foram perseguidos, às vezes, porque estavam lendo algum livro de Darcy Ribeiro, que se vendia nas livrarias, no período de transição — disse Paulo Cunha.
O pesquisador explica que os dez civis mortos da lista são militares que já não estavam na ativa.
Depoimentos
— Fui cassado pelo Ato Institucional número 1, em 1964, sem direitos, sem salário. Fiquei cinco anos sem documentos, sem poder trabalhar. A culpa: ser fiel à autoridade legal constituída — disse o capitão reformado Simão Kerimian.
Kerimian defendeu a punição aos agentes da repressão e criticou o sistema de anistia para militares, que seria, segundo ele, cheio de entraves para a concessão de direitos pelas Forças Armadas:
— A nossa anistia é uma autoanistia aos torturadores, assassinos e estupradores.
Os depoimentos de militares perseguidos devem seguir até a tarde desta segunda-feira.
Então sargento da Aeronáutica em Pernambuco, Francisco Fernandes Maia começou a ser perseguido depois de participar do comício de Jango na Central do Brasil, em março de 1964. Em janeiro do ano seguinte, foi preso por nove meses acusado de integrar o Port (Partido Operário Revolucionário Trotskista).
Controlador de voo, pai de seis filhos, Maia acabou cassado, sem direito de trabalhar e sem direitos políticos. Descobriu a cassação ao ver seu nome no jornal. Ficou impedido de trabalhar também na aviação civil, devido a portarias reservadas publicadas pelo governo. Ao militar que foi despejá-lo de sua casa, que lhe perguntou o que faria na rua com tantos filhos, respondeu: "o Brasil está todo para ser feito".
— Essa luta da gente é uma luta que vai calcinando a gente. Essa verdade baseada na memória vai trazer justiça. A Justiça de Transição, que todos os países estão fazendo.
O capitão reformado da Aeronáutica Moacir Correa, de 90 anos, e o capitão do Exército José Araújo Nóbrega também prestaram depoimento.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/ditadura-vitimou-27-militares-que-nao-aderiram-ao-golpe-de-64-12115227#ixzz2yJcU0etT
FONTE:http://oglobo.globo.com/pais/ditadura-vitimou-27-militares-que-nao-aderiram-ao-golpe-de-64-12115227#ixzz2yJEdW1Ze
terça-feira, 1 de abril de 2014
Boletim
Informativo nº 04/Abril/2014
COMISSÃO NACIONAL DA
VERDADE, MEMÓRIA E JUSTIÇA – Audiência
Pública
Conforme
publicação no nosso Boletim Anterior será realizada, na Assembleia Legislativa
do Estado de São Paulo, no dia 07 de
Abril próximo vindouro a “Audiência
Pública” da CNVMJ, organizada
pelo Membro da Comissão Nacional, Prof. Dr. PAULO Ribeiro da CUNHA, com a
colaboração da ACIMAR e AMAFABRA. Segue
a programação, passível de alterações. Após será aberta ao público presente
para perguntas, manifestações e declarações.
Convidamos os nossos associados para
comparecerem e participarem desse importante evento:
D I A 07 DE
MARÇO DE 2014.
Local: Assembleia Legislativa do
Estado de São Paulo.
Abertura: 09:30 horas – Dep. Adriano Diogo, Sr. Ivan Seixas (CV/SP) e Sra. Rosa Cardoso.
Homenagem ao
Cel. Alfeu
D E P O I M E N
T OS:
a) – pela M A N H
Ã:
10:30 Horas.
- Cap. Simão Kerimian - ACIMAR- Presidente
- Cap. Francisco Fernandes Maia- ACIMAR – Vice- Pres.
- Cap.
José Araújo Nóbrega
- I N T E R V A L O – Almoço -12:30 ÀS
14:00 Horas.
T
A R D E:
P A L E S T R A: 14:00 ás
14:30 Horas
Os
Militares de Esquerda – Dra. Vilma
Maciel
D E P O I M E N
T O S: - 14:30 ÀS 17:00
Horas
-
Sub Oficial Luiz Cachoeira – AMAFABRA - Presidente
- Cap. Osvaldo Rubini
- Major - Antônio Pinto de Souza
E N C
E R R
A M E
N T O.
MEMORIAL DA
RESISTÊNCIA DE SÃO PAULO–Sábado Resistente
Dia:
05 de abril
Local:
Auditório do Memorial da Resistência.
Horário:
14:30 horas
Mesa de
Testemunhos: “Os militares perseguidos e a Resistência
democrática: um relato por suas vozes”.
C o n v i d a d
o s:
- Cel. Bolivar Marinho Soares de
Meirelles (RJ)
- Fuzileiro Naval Paulo Novaes
Coutinho (RJ)
- Cel. PM Vicente Sylvestre (SP)
Coordenador: Dr. Paulo Cunha – Prof. da Unesp-Marília (SP).
(A
atividade faz parte da Programação: Sábado
Resistente)
TODOS ESTÃO
CONVIDADOS. NÃO DEIXEM DE COMPARECER.
====================******************==============================
NOTA DE
ANIVERSÁRIO – O nosso
companheiro e associado Cap. Ex. LUIZ
DANTAS CRUZ Comemorou seu aniversário de 83 primaveras, no “Petit Buffet”,
(Água Fria), com saboroso almoço, oferecido a seus familiares e amigos em
concorrida festa. A
ACIMAR esteve
presente. Fazemos os melhores votos de muitas outras primaveras, com muitas alegrias
e felicidades. Parabéns Dantas.
NOTAS DE
FALECIMENTOS:
Registramos com grande pesar os
falecimentos dos seguintes companheiros:
1.
JOSÉ MEDEIROS DE
OLIVEIRA,
ocorrido em Santos/ SP. Fundador da ACIMAR
e muito querido pelos colegas.
2. CARLOS EDUARDO CONDACK, ocorrido em
25/02/14, em MG, após cirurgia do estomago. Deixa viúva a Sra. Geórgia Maria Ribeiro Condack, além de um casal de filhos.
Ás
famílias enlutadas externamos o nosso profundo sentimento, invocando o o
consolo e amparo divino.
Francisco Fernandes Maia Simão Kerimian
Vice-Presidente Presidente e Dir. Jurídico
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